No Reino da Tailândia, o pitoresco pode sair caro …
Como não consegui embarcar na 3ª f com destino a Hanói, necessitava que me alterassem o voo … mas não conseguiram …
Assim sendo, sem bilhete alterado, sem visto, sem mala e sem roupa de inverno para desfrutar de Istambul, resolvi viajar até Bangkok por conta de um bilhete super interessante que tinha surgido entretanto …
Decisão tomada, chegada de madrugada!
Sem nada planeado aproveitei o amanhecer para reservar alojamento na cidade e tendo verificado que o preço do correspondente transfer era superior ao valor médio praticado (de acordo com as informações disponíveis na net), decidi aventurar-me nos táxis públicos!
Calhou-me um condutor de inglês rudimentar, com o qual não consegui, como pretendia, negociar à partida um preço aceitável, pior: não percebi o valor estimado para o serviço …
Mas, o táxi era muito peculiar: o tecto estava totalmente preenchido com notas cuidadosamente preservadas em plástico e o tablier suportava um autêntico santuário repleto de estatuetas de deuses e de deusas, para além de uma foto do dono numa sua versão longínqua no tempo.
Apesar do inglês do meu taxista ser paupérrimo, esforcei-me por manter uma conversa minimamente aceitável …. Até ouvir um Madame uuu…arii bitifuliiiii …(jamais conseguirei dizer a palavra correctamente)
E quando o meu condutor apontou para o GPS com o seu mindinho revestido de anéis reluzentes e sobredimensionados (um deles com volumetria em forma de strupa budista ,,,), percebi que tinha chegado ao meu destino!
Paguei o indicado no taxímetro adicionado de 150 Baths (não percebi tal parcela …), o que representou quase mais 5 € relativamente ao preço que teria pago caso tivesse contratado o serviço via hotel …
Pior: Não estava na rua certa!
Felizmente, uma jovenzinha recepcionista de um hostel indicou-me a direcção a tomar: uma rua paralela aquela, mas separada por um complexo de templos …
Já percebi que estás por terras tailandesas...
Depois esperam-se fotos desse táxi pitoresco.. e não só!
Aproveita Bangkok!